Café de Flore - Paris

quarta-feira, 15 de abril de 2020

"A Epopeia do Café"


A Epopeia do Café: “Escuro como o inferno, forte como a morte, doce como o amor”

Que nos perdoe o autor turco do provérbio de que nos apropriámos como fonte ilustrativa deste artigo. O adágio cola-se na perfeição à epopeia do café. Bebida amada e odiada, que ajudou a erigir impérios e a destruir outros. E que todos os dias nos está tão próxima, dentro da nossa chávena matinal de energia.


Guardado a “sete chaves”, odiado, amado, visto como veículo do demónio e como criação divina, o café é, sem dúvida, uma bebida à qual não se consegue ficar indiferente. Desde a sua origem na Abissínia (atual Etiópia, em África), envolta em lendas, até à sua expansão mundo fora, esta pequena planta conheceu séculos de disputas pela sua posse.

Os árabes diziam-no seu, os venezianos ensinaram a Europa a bebe-lo, os espanhóis, portugueses, holandeses e franceses carregaram-no nas caravelas rumo a novos continentes. Em pouco mais de dois séculos o café tornou-se património de quase toda a humanidade.

Mergulham bem fundo no tempo as primeiras referências ao café, confundido-se com os factos históricos, as lendas e mitos mais nebulosos.

Há contudo uma história recorrente sempre que se alude à origem desta bebida. É a narrativa de Kaldi, um guardador de cabras da Abissínia, em África, que terá notado certo dia uma estranha agitação das suas cabras, após ingerirem as bagas vermelhas de uma planta.

Corajosamente, Kaldi experimentou igualmente estes bagos, sentindo-se leve e vigoroso. Foi ter então com um abade de um mosteiro próximo que, convicto da intervenção do demónio, atirou-os para a lareira. Logo se desprendeu das chamas um agradável aroma. O abade acreditou então na criação Divina da planta.

Assim conta a lenda, perdendo-se no esquecimento do tempo a descoberta e utilização do café. Hoje bebemo-lo. No território de onde é proveniente, a Abissínia, era comido. No século X, as tribos nómadas, enfeitiçadas pelas propriedades estimulantes do café, ingeriam-no em pequenos bolos, misturado com gordura animal.


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